segunda-feira, 22 de julho de 2013

Metodologia Diaconal
(Vera Cristina Weissheimer)

“Mas entre vós não é assim, pelo contrário,
quem quiser tornar-se grande entre vós,
será esse que vos sirva e quem quiser ser o
primeiro entre vós será servo de todos.” (Marcos 10.43,44)

“ Deus se fez carne e habitou em nosso meio, veio ao encontro do ser humano, passando por tudo o que nós sentimos e vivemos.  Deus é um de nós”. Foi assim que Dionata Rodrigues de Oliveira, candidato ao ministério diaconal, iniciou sua assessoria sobre “Metodologia Diaconal”, no III Módulo do Curso para Multiplicadores de Diaconia, do Sínodo Norte Catarinense, realizado em São Bento do Sul, nos dias 20 e 21 de julho. É comum fazermos nossos trabalhos, criando atividades, irmos planejando, mas nem sempre com metodologia, inclusive para a elaboração de projetos e isso foi o principal tema deste módulo.
Jesus também se cansava, parava e se recolhia, lembrou Dionata. Quem trabalha com diaconia não deve esquecer de fazer algumas paradas para avaliar e planejar a sua caminhada e, não por último,  se nutrir espiritualmente. Jesus indaga ao cego de Jericó: “O que queres que eu te faça?” (Marcos 10.51). Esta pergunta é marca de sua metodologia. Quantas vezes tentamos resolver o problema do outro sem perguntar: O que queres? O problema que nós detectamos quando olhamos para dentro de uma realidade com nosso olhar “de fora” e partir de nós, nem sempre é um problema  para a vida daquela pessoa e naquela realidade.
Para compreender onde estamos inseridos ou queremos nos inserir é preciso uma leitura do contexto.  E as ações diaconais precisam dignificar a vida humana, olhando o outro como sujeito, atuante e participante de sua própria história e parceiro nas ações. É preciso fortalecer as pessoas para a vida, uma vida que faça sentido.
A vivência  proposta para a noite de sábado foi um convite para olharmos, a partir de cacos de vela, para nossos próprios cacos, os que carregamos,  quando nos sentimos cacos ou somos cacos na vida de alguém. Uma dinâmica bastante intimista que lembra a quem participou  que, ao colocar as partes quebradas diante do Criador, é possível encontrar  inteireza novamente. Foi um momento de profunda comunhão de palavras e silêncios que teve seu fechamento com o poema “Quem sou eu?”, de Dietrich Bonhoeffer.
“Quem  sou eu? Quem quer, porém, que eu seja, tu me conheces, ó Deus: Sou Teu.”
(Dietrich Bonhoeffer)




Valmi e Dionata




lidando com os cacos...

o frio que faz na região fez com que grupo do curso se unisse para 40 tapetes quer podem ser colocados sob os pés de quem
participar de cursos no Lar Vila Elsa




Valmi com a vela que é resultado dos cacos



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