quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Nem tão doce lar - falando sobre VIOLÊNCIA DOMÉSTICA


A violência doméstica é, em muitos casos, um assunto varrido para debaixo de nossos tapetes. E é sim,  preciso "meter a colher"!

O Departamento de Diaconia da Comunidade Evangélica de Joinville, juntamente com o Centro de Direitos Humanos, Fórum da Mulher de Joinville e Sínodo Norte Catarinense irão fazer a intervenção/exposição denominada de "Nem tão doce lar", que é uma iniciativa da Fundação Luterana de Diaconia. A primeira será montada no dia 8 de março - Dia Internacional da Mulher, na região central da cidade de Joinville, depois rodará pelos bairros, escolas e comunidades até o final do mês de novembro (25 de novembro - Dia Internacional de combate à violência contra a mulher). 

O que é a "Nem tão doce lar"?
"A Nem Tão Doce Lar envolve uma metodologia de intervenção coletiva para a superação da violência. Trata-se de uma mostra itinerante que possibilita a popularização da discussão e do enfrentamento da violência, ao levar para o espaço público uma típica casa familiar, com informações e imagens que denunciam a violência sofrida por mulheres,crianças e jovens. A mostra nasceu a partir de uma exposição internacional chamada Rua das Rosas, criada pela antropóloga alemã Una Hombrecher, com o apoio da agência
 Pão para o Mundo (PPM). A proposta
 inicial, que tinha ainda uma linguagem europeia, foi apresentada em Porto Alegre (RS), de 14 a 23 de fevereiro de 2006, durante a 9ª Assembleia do Conselho Mundial de
 Igrejas (CMI). Esta primeira exposição esteve sob a coordenação da FLD, da
 Igreja Evangélica de
Confissão Luterana no Brasil (IECLB) e um consórcio de organizações da
 sociedade civil que atuam denunciando e construindo possibilidades de superação da violência
(fld@fld.com.br)


A intervenção quer funcionar como um alerta, e ser um lugar de despertar coragem para que a denúncia seja feita, por isso há cartões, banners indicando endereços de grupos de apoio, delegacia da mulher da cidade...

O quarto das crianças nem sempre é um lugar seguro...
 Os abusos contra crianças são praticados por pessoas que elas conhecem e confiam. 

A cozinha é um lugar de aconchego? Em muitas casas não é...
Quem sofre violência acaba por sentir culpa: "Talvez eu mereça!!" E
Antes da violência física, geralmente acontece a violência psicológica, esta age diminuindo e subjugando
 até a pessoa se tornar uma espécie de presa e sentir que não há outra vida possível fora daquele ambiente de abusos.






quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Grupo de apoio a cuidadoras e cuidadores - encontro do dia 27 de novembro de 2013






“Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas.” ( Provérbios 3.5-6) “Não sejais sábios aos vossos próprios olhos.” (Romanos 12.16)

Departamento de Diaconia Comunidade Evangélica de Joinville e Sínodo Norte Catarinense

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Tudo tem o seu tempo

(texto da Catequista Liane Zwetsch Klamt) Todas as pessoas conhecem as placas de sinalização que encontramos nas estradas: “Devagar!” “Só ultrapasse com segurança!” “Tempo é dinheiro, mas a vida não tem preço!” “Não corra, não mate, não morra!” Todas estas placas querem chamar a atenção de motoristas para que dirijam com cuidado e responsabilidade , mas também, querem chamar à reflexão... a pensar em como cuidar de suas vidas... a dar um tempo para si! Jesus Cristo ensina muito bem isso – dar um tempo para si – encontrar-se consigo mesmo – equilibrar-se – acalmar-se! No evangelho de Marcos, capítulo 1, versos 32 a 39, encontramos este belo ensinamento do mestre Jesus. Encontrei uma explicação muito interessante sobre este texto, no livro do escritor Henry J.M. Nouwen, que reforça a importância do equilíbrio que cada pessoa necessita no seu dia a dia para enfrentar todos os desafios do trabalho, do relacionamento familiar, das questões mais íntimas; ele fala de retirar-se para melhor engajar-se, ou seja, distância e proximidade; solidão e multidão. Sim, solidão necessária para se recompor, para se fortalecer, para encontrar as respostas corretas para prosseguir sua caminhada nesta vida. Para nós, mulheres, é problemática essa situação: dar um tempo para si, pois somos ensinadas a nos ocupar todos os momentos do dia com os afazeres da casa, com o cuidado de filhos e filhas/ pais e mães idosas; enfim, não é fácil entender e aceitar este ensinamento, mas este ensinamento é também para nós mulheres. Mulheres: tirem um tempo para vocês, isso é digno e necessário para o equilíbrio físico e mental! Esta é a sabedoria que Jesus Cristo nos quer ensinar: o equilíbrio vem do retirar-se para meditar, para se fortalecer e retornar mais firme e consciente de nosso papel para melhor engajar-se ; se colocar à distância para poder se aproximar com uma nova proposta, com um novo falar, com uma nova ideia que contemple todas as necessidades da família, do grupo em que se está inserido(a); tirar o tempo para a solidão, pois somente na solidão que conseguimos ouvir a voz de Deus, conseguimos ouvir a voz do nosso íntimo para podermos enfrentar a multidão que nos rodeia e que nos motiva a VIDA! O cantor Gilberto Gil, canta numa de suas músicas: “Se eu quiser falar com Deus , tenho que ficar à sós. Tenho que apagar a luz, tenho que calar a voz...” Martim Lutero, nosso reformador, é outro exemplo, quando registrou: “nos dias em que mais tenho por fazer, mais tempo busco para oração.” E, o que é oração, senão retirar-se, aquietar-se, isolar-se para que Deus possa nos orientar e mostrar o caminho a seguir. Tudo tem seu tempo! O evangelho que desafio a lerem: Marcos 1. 32 a 39, fará você refletir e tomar a sua posição sobre a importância de tirar um tempo para que sua vida tenha equilíbrio e que leve você ao Criador. Criador que sustenta, que anima, que orienta, que ama você como filho/ como filha. Para finalizar, transcrevo uma rápida história que li esses dias: “ Todas as segundas-feiras de manhã bem cedo, Margarida levava roupa para uma senhora lavar. Até virou rotina! Um dia, Margarida se atrasou; já eram nove horas; chegando lá, encontrou a lavadeira com as pernas levantadas e esticadas, tomando uma xícara de café, tranquilamente. Margarida, um tanto surpresa, exclamou: ‘Dessa maneira o Brasil não vai progredir!’ Ao que a lavadeira, respondeu: ‘Não me julgue mal, pois levantei às cinco horas e veja a roupa que já está no arame, e ainda tenho que lavar a sua. Estou tirando uma pequena folga! Estou tirando um tempo para mim!’ Margarida teve que engolir em seco e ... Aprendeu uma das maiores lições para sua vida!” Que Deus nos anime a aprendermos com Jesus Cristo a tirar um tempo para nós, um tempo para reflexão, um tempo para oração, pois sem esse tempo precioso de solidão, não conseguiremos ser GENTE EQUILIBRADA! O fato de você ter tirado o tempo para essa leitura, com certeza, já é prova que você já sabe da importância de ter um tempo para si. Amém! <b>Dica Prática: Venha Participar do “Grupo de Apoio a Cuidadores e Cuidadoras”, todas às quartas-feiras, das 14h30 até 16h, a partir do mês de outubro – por causa de melhor acessibilidade - o grupo passa a se reunir na sede do Sínodo Norte Catarinense, Rua Jaguaruna, 99 (ao lado da sede dos Bombeiros Voluntários de Joinville).

Diaconia é Igreja em ação

No dia 23 de julho, o Grupo de Diaconia da Paróquia São Marcos, de Joinville, organizou um dia com as famílias que são assistidas pelo grupo. O tema "Família" foi um convite à reflexão, e o símbolo -- que mais uma vez nos inspirou -- foi o coração rompido que é costurado pela Cruz.
a organização de pequenas rodas de conversa, depois do estudo, possibilitou a participação efetiva de cada participante na reflexão sobre como andam suas relações familiares.




Diaconia é também celebração












O trabalho diaconal pode exigir muito das voluntárias e voluntários. A coordenadora do Grupo Pontos de Amor,da Paróquia São Mateus, Armi Lange, convida a todas e todos que se envolvem nesse voluntariado para um passeio -- também é preciso alimentar os olhos com alegria e o coração com celebração para continuar a trabalhar na seara do Senhor. Com a presença da diácona Valmi Ione Becker, coordenadora do Departamento de Diaconia do Sínodo Norte Catarinense, e o pastor Renato Becker que atuou na Paróquia São Mateus até meados de 2012, hoje pastor na Paróquia de Itoupava Central, no Sínodo Vale do Itajaí.

Promover a inlcusão ou desmontar a exclusão?







Somos todos criados à imagem e semelhança do Criador. Depois de cada coisa criada “viu Deus que o que fizera era muito bom”. O texto Bíblico não diz que Deus fez sua criação perfeita, mas fez Ele a fez boa. A ideia de normal ou perfeito é muito relativo. Normal é toda pessoa conseguir andar por sua cidade sem haver impedimentos em calçadas, esquinas ou entradas de prédios ou casas. O que é normal? O que é perfeito? A frase “por onde passa uma pessoa com deficiência passa todo mundo“ mostra deve nos alertar para a acessibilidade em nossas cidades. “Dizer que a pessoa com deficiência é pessoa parece um tanto óbvio. O que acontece, porém, é que, muitas vezes, o que mais se destaca é a adjetivação “ com deficiência”. Isto faz com que haja um prejuízo na maneira de encará-la como pessoa. Consequentemente, seu direito de ser pessoa é, muitas vezes, comprometida, dificultada, transgredido, ameaçado, ofendido”. Sidnei Vilmar Noé Participei de um final de semana especial – um retiro com famílias e seus filhos e filhas com deficiência. A professora e pedagoga Luciana Jarosczevski de Curitiba – que adotou uma menina com deficiência - terminou sua fala com a pergunta: Promover a inclusão ou desmontar a exclusão? O retiro foi promovido pelo departamento que eu coordeno e me proporcionou uma intensa convivência e comunhão. Casais, pais, mães, irmãos, tios ou tias escolheram passar um final de semana diferente com seus familiares com deficiência no Lar Filadelfia, na cidade de São Bento do Sul. As famílias tiveram a oportunidade de serem acarinhadas, se apoiar e refletir sobre as alegrias, frustrações e dificuldades, enquanto um grupo de apoio formado por voluntárias se ocupou em criar atividades para as pessoas com deficiência – um grupo de crianças, adolescentes, jovens e adultos.. Baseando-se no versículo: "E o Pai a ninguém julga, mas ao Filho confiou todo o julgamento, a fim de que todos honrem o Filho, do modo porque honram o Pai. Quem não honra ao Filho não honra ao Pai que o enviou"(conf. João 5,22-23), -- e uma foto de sua filha --, a professora Luciana começou sua fala. A reflexão sobre escolas especiais ou escolas de inclusão é um assunto difícil, mas que precisa ser feita. A inclusão não deve ser uma tarefe desta ou daquela professora, mas da escola como um todo. As falas contrárias à inclusão não são poucas: “ Eu não pedi para ser professora de uma criança assim”.“ Se eu desejasse contato com esse tipo de problema teria ido trabalhar em uma escola especial”.“ Ele cospe porque é Síndrome de Down”. “ As crianças serão prejudicadas se tiver uma criança com problema na sala”. “ Eu não tenho como dar conta dos trinta alunos mais essa criança com deficiência”. O segredo da inclusão para Luciana, é tentar se colocar no lugar da outra pessoa. Para exemplificar trouxe a fala de Helen Keller: “Eu, que sou cega, posso dar uma sugestão àqueles que veem: Usem seus olhos como se amanhã fossem perder a visão e o mesmo se aplica aos outros sentidos. Ouçam a música das vozes, o canto dos pássaros, os possantes acordes de uma orquestra como se amanhã fossem ficar surdos. Toquem cada objeto como se amanhã perdessem o sentido do tato. Sintam o perfume das flores, saboreiem cada bocado como se amanhã não mais sentissem aromas nem gostos. Usem ao máximo todos os sentidos; gozem de todas as facetas do prazer e da beleza que o mundo lhes revela pelos vários meios de contato fornecidos pela natureza” Para terminar, a assessora deixou a provocação: Não gosto do termo INCLUSÃO, mas sim preparar a sociedade para todos. Precisamos nos preocupar com a INCLUSÃO ou com o desmonte dos fatores de EXCLUSÃO?

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Assistência Espiritual na Maternidade Darcy Vargas

A assistência espiritual sempre é feita de forma ecumênica pelas voluntárias do Grupo "LUZ AMOR" do Departamento de Diaconia. Elas fazem as visitas e quando alguma mãe precisa de um enxoval, por não ter condições de comprar as roupas para seu bebê, entregam um enxoval feito por outras muitas voluntárias espalhadas pelas comunidades luteranas de Joinville. A visita sempre é acompanhada da entrega de alguma oração, como a "Oração do Cuidado". Senhor, dá-me a Tua mão e conduze a minha vida. Guia os meus passos para que eu caminhe seguro. Sob as asas da Tua misericórdia sinto-me protegido. No colo da Tua bondade encontro descanso verdadeiro. Em dias de medo e angústia, abriga-me em Teu poder. Em momentos de ansiedade, faze cair sobre mim a Tua paz. Ao sentir-me fragilizado, ajuda-me a ter esperança. Cuida de mim e dos meus amados. Cuida do meu destino. Quando a culpa me acusar, acolhe-me em Tua graça. Absolve-me do pecado e faze-me renascer do Teu perdão. Se eu cair, permita que eu caia em Tuas mãos. Se eu permanecer caído, dá-me a Tua companhia. Seja como for, cobre-me com o manto do Teu amor. Graças, pelo Teu cuidado, graças pela salvação. Agora dá-me a bênção que tanto anseio. Amém. (oração escrita por Rodolfo Gaede Neto) Aqui, algumas das voluntárias envolvidas na "Tarde do Bebê", um café organizado para arrecadar verba para a compra do material para a confecção dos enxovais, capacitação contínua da equipe em cursos e congressos: