Há quem cuide por que é seu trabalho, e é preciso ter vocação. Há quem cuide por puro amor. Há quem cuide por necessidade. Não importa, é sempre um cuida-dor. Quem acompanha o outro em sua dor, solidão ou doença acaba sendo chamuscado por essa dor, por essa solidão, por essa doença.
Quem cuida é também alguém que anseia e necessita de cuidado. por isso, no dia 10
de julho às 14h30, teremos o primeiro encontro do Grupo de apoio a cuidadores e cuidadoras em Joinville, na sala de reuniões da Comunidade Evangélica de Joinville, na Rua Princesa Izabel, 508.
Este grupo é destinado a pessoas
que estão dedicadas a cuidar de um familiar seja idoso, com alguma deficiência
ou doença. Sabemos que esse cuidado de tempo integral exige muito
emocionalmente, psicologicamente e também espiritualmente. Nosso lema será “cuidar e ser cuidado pelo grupo de apoio protege”.
Queremos incentivar
você a conseguir alguém para cuidar de quem você cuida, para que você possa ter
um tempo para se cuidar e deixar-se cuidar. Outros profissionais também serão convidados a nos auxiliar nessa
tarefa de dar suporte para as pessoas que precisam renovar suas forças físicas,
psicológicas, emocionais e espirituais para o cuidar de quem cuidam.
Sabemos
que a fé vivida, experimentada no cotidiano ajuda em diversos aspectos da vida.
Ultimamente, estão sendo divulgadas pesquisas que comprovam a eficácia, não só
da fé para o indivíduo, mas da fé vivida em um contexto de comunidade. O
psiquiatra norte-americano Harold Koenig, da Universidade de Duke, na
entrevista à Revista Veja (10 de outubro de 2012), afirma que três fatores
influenciam na saúde de quem está de fato inserido na pratica religiosa. O
primeiro fator é o significado que a crença atribui à vida – ela orienta as decisões
diárias e até as facilita, o que contribui para reduzir o estresse. O segundo
fator está relacionado com o apoio social, o suporte emocional e, às vezes, até
financeiro. O terceiro fator é o impacto que a religião tem na adoção de
hábitos saudáveis.
A
Diaconia é um importante instrumento para a Igreja ser esse espaço de apoio.
Quando experimentamos comunhão com irmãos e irmãs um mais um passa a ser sempre
mais que dois. A comunhão promove vida, dá suporte, convoca para o amor, a
criatividade e aciona elementos em nós que fazem reacender a esperança. A
comunidade cristã nasceu para ser fonte de cura, de resgate da unidade, do que
é inteiro em nós, mas está fragmentado pela dor. Diante do sofrimento todos
precisamos encontrar abrigo seguro; não um esconderijo, mas um abrigo. Deus se
oferece como esse abrigo, porque “ele o cobrirá com as suas asas, e debaixo
delas você estará seguro. A fidelidade de Deus o protegerá como um escudo”
(Salmo 91.4).
Pastora Vera Weissheimer e Diácona Valmi Becker
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